No dia 21 de setembro de 2021, os assessores Adauto Souto e Pâmela Fabricio, do gabinete do Vereador Prof. André Luís, realizaram uma visita de ofício ao Parque Florestal Antônio de Albuquerque – Horto Florestal, na Rua Joel Dibo, S/N, Bairro Vila Carvalho, Campo Grande – MS, 79002-060.

O local visitado foi planejado com infraestrutura adequada, que permite o desenvolvimento de atividades físicas, de lazer e entretenimento, contudo devido à falta de manutenção, hoje requer intervenções sérias em alguns aspectos.

O Parque Florestal possui três entradas, sendo que hoje apenas uma é utilizada (Foto 3). O local destinado para caminhada teve sua pista restaurada (Foto 4). A arborização e a estética dos espaços de lazer são o grande destaque do parque florestal.

Os espaços públicos destinados ao lazer, são fundamentais para a qualidade de vida de uma cidade, por permitirem inter-relações entre as pessoas e realização de atividades físicas. O parque em comento decaiu quanto às inúmeras opções de lazer que pode oferecer devido à falta de manutenção.

É importante salientar que a cidade é um espaço artificial, construído pelo homem a fim de conviver em sociedade, e a existência de espaços que possibilitam o contato com a natureza trazem benefícios imprescindíveis na vida urbana. A exemplo, durante a visita ao parque a temperatura em meio as árvores estava muito mais agradável se comparado ao calor que se fazia fora das dependências do parque.

A falta de usuários está atrelada a falta de manutenção, e esta é responsável pela falta de investimentos públicos, que gastam uma soma maior para restaurar do que para manter, a exemplo os espelhos d’água que se encontram secos e sujos, com o calor os azulejos trincam, requerendo maiores cuidados no futuro (Foto 9 e 10).

Os banheiros estão interditados e em péssimas condições de uso (Foto 11, 12, 13 e 14), as mesas e bancos dispostos ao longo do Horto florestal estão quebradas (Foto 17 e 18), o orquidário encontra-se desativado e sujo (Foto 21 e 22), umas das portarias foi completamente depredada (Foto 25 e 26), os pavilhões para promover eventos ou jogar boccia estão com entulhos (Foto 27 e 28). 

É possível ainda ver fiação exposta (Foto 30), o padrão de luz depredado (Foto 23), e grades de proteção rompidas (Foto 24). Dessa maneira, o espaço público perde o significado, a função social, e fica vulnerável aos agentes de transformação urbana.

Os espaços públicos de lazer devem oportunizar a convivência e recreação entre as pessoas, conforme sejam estas residentes ou turistas, haja vista nossa capital receber visitantes todos os dias. Logo, o Horto Florestal oferece grande influência, devendo estar estruturado, por muitas vezes se tratar da única opção de lazer de determinados núcleos sociais.

GABINETE PROF. ANDRÉ LUIS

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