Durante quatro anos de atuação na Câmara Municipal, o vereador Professor André Luis realizou diversas ações e eventos que contaram com a participação da população e de autoridades de Campo Grande. Entre eles, estão três seminários, importantes instrumentos de debate e troca de conhecimentos e experiências.

O primeiro evento deste tipo realizado pelo vereador foi o 1º Seminário de Mobilidade Urbana de Campo Grande, realizado no dia 22 de novembro de 2021, no Plenário Oliva Enciso, na própria Câmara Municipal.

A reunião teve a presença de ciclistas, pedestres, motoristas, autoridades e pesquisadores de temas como trânsito, meio ambiente, arquitetura e mobilidade, que contribuíram com ideias e sugestões para o aperfeiçoamento do direito de ir e vir, garantido a todo cidadão.

Entre os assuntos abordados, estavam o zoneamento ecológico-econômico da cidade, mobilidade social e o uso da bicicleta como meio de transporte em detrimento de veículos automotores.

De acordo com André Luis, a intenção foi reunir pessoas especialistas nos mais diversos aspectos que envolvem a mobilidade urbana para, justamente, trazer perspectivas diferentes para pensar um trânsito e uma cidade boa para todos.

“Mobilidade urbana vai muito além do transporte coletivo. É uma questão de cuidado com as vias públicas, calçadas. Entendo o tema como um plano de Estado e precisamos de políticas sérias que pensem Campo Grande para daqui 30 anos”, afirmou.

Visto a importância do tema para o desenvolvimento de Campo Grande, em 07 de fevereiro de 2022, o presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges, o Carlão, assinou a oficialização da criação da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana, da qual André Luis é presidente.

SEMINÁRIO TARIFA ZERO

A partir da criação dessa comissão, outros temas que fazem parte do escopo do grupo foram tomando força e, em 22 de março de 2023, André Luis promoveu um segundo seminário, este com o tema “Tarifa Zero no Transporte Público: É possível?”.

Na oportunidade, estiveram presentes diversas autoridades e especialistas em mobilidade urbana, trânsito e transporte público, que discorreram sobre suas ideias e sugestões para uma possível adesão de Campo Grande à gratuidade tarifária.

Neste dia, o destaque ficou para o exemplo trazido por Celso Haddad, diretor-presidente da Empresa Pública de Transportes de Maricá (RJ) que, desde 2014, oferece ônibus de graça para toda a população da cidade.

Haddad, que presidiu a mesa do seminário, mostrou quais os desafios e conquistas desde a implantação da iniciativa, os ajustes que foram necessários ao longo do tempo e o sistema de captação de recursos para manter os veículos nas ruas sem onerar os usuários.

Além da presença de Celso Haddad, o evento também teve a participação do diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Janine Bruno, do diretor-presidente da Agência Municipal dos Serviços Públicos Delegados (Agereg), Odilon de Oliveira Júnior, e do gerente executivo do Consórcio Guaicurus, que detém a concessão do transporte público de Campo Grande, Robson Strengari.

Após uma manhã repleta de debates e exposição de diversos pontos de vista, o tema tornou-se uma das pautas defendidas por André Luis que, em 2024, secretariou uma audiência pública sobre o assunto.

OS DESAFIOS DO BAIRRO PARQUE DO LAGEADO

Preocupado também com o bem-estar da população periférica de Campo Grande, André Luis promoveu outro seminário, desta vez para falar sobre os desafios ambientais e sociais encontrados no bairro Parque do Lageado e região, cujos moradores sofrem há anos com o descaso do poder público.

O evento foi realizado em alusão ao Junho Verde, mês de conscientização sobre a importância da preservação ambiental e colocou em pauta os problemas socioambientais do local.

Além de debaterem possíveis soluções para o mau cheiro que ocorre no Lageado e bairros adjacentes, causado por uma empresa de fertilizantes que atua na região, os moradores também tiveram a oportunidade de passarem as suas reivindicações por melhorias aos parlamentares presentes.

Entre as principais demandas estão a melhoria da iluminação pública, saneamento e asfalto nas ruas, que ficam intransitáveis, especialmente em tempos de chuva.

Outros pedidos envolvem a melhoria no acesso à educação, qualificação profissional e ações para fomentar a economia local e das famílias que moram no bairro, já que muitas delas vivem em situação de vulnerabilidade social.

O evento contou com a participação dos moradores e líderes comunitários do Parque do Lageado, Parque dos Sabiás, Dom Antônio Barbosa, Jardim Colorado e Residencial José Teruel Filho.

Também estiveram presentes representantes das Águas Guariroba, Solurb, da empresa Organoeste, do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb) e da Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe).

Para elencar as melhorias necessárias, os moradores dos bairros afetados formularam a proposta Renasça Lageado e a iniciativa foi elogiada pelo vereador André Luis:

“Política pública precisa ser construída pela demanda do cidadão. Não pode ser de cima para baixo”, afirmou.

TOMBAMENTO DO COMPLEXO DE PARQUES

Entusiasta das questões ambientais, o vereador Professor André Luis também participou do seminário a respeito da importância do tombamento do complexo de Parques, composto pelo Parque das Nações Indígenas, dos Poderes e Parque Estadual do Prosa.

O encontro, promovido pela vereadora Luiza Ribeiro, teve a participação de especialistas e pesquisadores, arquitetos, representantes de entidades de classe e outros interessados no assunto.

De acordo com a vereadora, o objetivo foi expor a importância de proteger, por meio do tombamento, os três parques e seus recursos naturais como solo, subsolo, águas, fauna, flora e tudo mais que fizesse parte da composição desses locais, incluindo edificações já existentes.

Em sua participação durante o evento, André Luis reforçou que apoia a pauta, já que a ocupação do solo nesses locais precisa ser controlada, sendo necessário encontrar caminhos para direcionar as ações humanas para não prejudicar o meio ambiente.

“Depois da ocupação, o assoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas é constante. Dá para notar, de cara, que há na verdade um desequilíbrio ambiental grave e que não estamos conseguindo controlar. Precisamos de um direcionamento para gerar uma boa ocupação de espaços em Campo Grande”, disse o vereador.

Ana Clara Santos 

Assessoria de Imprensa do Vereador

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