A implantação do programa “Farmácia Solidária” em Campo Grande será tema de audiência pública realizada pelo vereador Professor André Luis, na próxima segunda-feira (13), na Câmara Municipal.

Durante o evento, que será realizado às 9h, pretende-se explorar quais as possibilidades e principais pontos e normas para instituir este programa de forma eficaz na Capital e promover o direito à saúde com o remanejamento de fármacos que poderiam ser descartados erroneamente.

A iniciativa consiste em receber doações de medicamentos em boas condições de consumo e dentro do prazo de validade e, por meio de um local regulamentado, disponibilizá-los gratuitamente para a população, mediante apresentação de receita médica.

Além das medicações, de acordo com a proposta apresentada pelo vereador, a Farmácia Solidária também poderá disponibilizar outros produtos relacionados à saúde, como cosméticos e produtos de higiene, desde que sejam regularizados junto à Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Apesar de receber e doar todos os tipos de medicamentos, a Farmácia Solidária tem o objetivo de criar uma rede de distribuição de remédios que não estão na listagem convencional das unidades de saúde públicas e nem da Farmácia Popular, especialmente aqueles que são mais caros e difíceis de comprar.

O vereador explica que, a ideia principal é dar oportunidade para que pessoas que, muitas vezes, não têm condições financeiras favoráveis, possam ter acesso ao tratamento que necessitam, sem que precisem desembolsar altos valores, universalizando a promoção da saúde.

De acordo com André Luis, a implementação de uma Farmácia Solidária resolveria diversos problemas de uma só vez, e ainda evitaria o desperdício de medicações em boas condições de uso, o que fere princípios éticos e humanitários.

Pela proposta apresentada pelo vereador, a iniciativa deve funcionar em locais autorizados e regularizados conforme as normas sanitárias e que tenham autorização para operar. Além disso, deve ter profissionais capacitados, como um farmacêutico, que ficará responsável pela orientação do paciente.

Ainda de acordo com a proposta do vereador, tais lugares podem ser instituições beneficentes ligadas a instituições religiosas ou Organizações Não-governamentais (ONGs).

“O Programa Farmácia Solidária representa um passo significativo em direção a uma sociedade mais justa e solidária, onde o estímulo ao remanejamento de recursos importantes, como os fármacos, edifica cada vez mais a tão necessária prática sustentável nas relações humanas”, disse o vereador em sua justificativa.

Ana Clara Santos

Assessoria de Imprensa do Vereador

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