Seja pretinho, raposinha, estopinha ou o famoso caramelo, os vira-latas são verdadeiros ícones nacionais e motivo de alegria por onde passam, sejam nas casas, abrigos ou mesmo nas ruas das cidades.

Celebrados neste 31 de julho, Dia do Vira-lata, eles também fazem parte da trajetória profissional do vereador Professor André Luis, que é veterinário, ativista da causa animal e tutor de alguns cachorros e gatos, sendo a maior parte sem raça definida.

O vereador explica que nutre um carinho enorme pelos vira-latas e afirma que, de todos os tipos de cachorros existentes, eles são os mais fortes geneticamente, tendo um desenvolvimento melhor ao longo da vida.

Isso acontece porque, de acordo com André Luis, a mistura de genes fortalece o desempenho dos animais, já que quanto mais combinações genéticas, mais forte ele será.

Inclusive, o vereador esclarece que, de fato, os vira-latas são mais resistentes a doenças, justamente porque esse fortalecimento feito a partir da mistura de vários genes também desenvolve melhor a imunidade.

“Quanto maior a variedade de genes, maior capacidade de combater doenças, por isso que os vira-latas sobrepõe as demais raças específicas. É como se um animal de pedigree possuísse apenas um tipo de antibiótico, enquanto o sem raça tem diversos tipos, o que os tornam mais fortes”, explica André Luis, que é especialista em Imunologia.

O parlamentar lembra que houve uma época em que os animais sem raça eram desprezados pela maior parte das pessoas, mas, com o tempo a perspectiva que se tem sobre eles, os tornando tão populares quanto os cachorros de raça, inclusive com a adoção de nomes para diferenciá-los, com base em suas pelagens.

Por exemplo, os raposinhas são os com tons alaranjados com o pelo comprido, especialmente nas orelhas e rabos, remetendo, justamente, à raposas ou lobinhos.

Também tem os conhecidos como estopinhas, que possuem tons que variam entre preto e cinza, com pelos um pouco mais compridos e bagunçados.

Além disso, os vira-lata caramelo, que nos últimos anos se tornou um símbolo brasileiro, são os de cores amareladas com o pelo curto. É o tipo em que se encontra maior variação de tons e o maior popular entre os animais sem raça definida.

Também existem os pretinhos, os branquinhos com manchinhas marrons que lembram os jack russell terrier e também os que são misturas de poodles com outras raças, conhecidos por viverem bastante, entre outros tipos.

“O vira-lata Já foi tipo como animal de descarte, hoje o cachorro sem raça definida virou uma espécie de moda, despertando o amor de muitos para a beleza e jeito único dos vira-latinhas, especialmente o caramelo”, afirma André Luis.

E completou: “Ele representa a própria mistura do povo brasileiro, por isso as pessoas se identificam tanto com o vira-lata.”

Vale ressaltar que, mesmo sendo mais fortes geneticamente, os vira-latas precisam, e merecem, o mesmo tratamento dado aos cachorros de raça. As crenças populares de que eles podem comer qualquer coisa, nunca ficam doentes e não precisam ser vacinados, não passam de mitos, sendo que a longevidade de qualquer espécie depende, também, do tratamento dado a ele durante toda a vida.

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