No dia 07 de abril de 2021, os assessores Adauto Souto, Ana Flávia Abrahão, Dhiuliano Preci e Pâmela Fabricio, do gabinete do Vereador Prof. André, realizaram vistoria na Unidade Básica de Saúde – Germano Barros de Souza, na Rua Elesbão Murtinho, nº 591, Bairro Universitário, Campo Grande – MS, 79063-040.
Uma palavra que definiria a UBS visitada seria deletéria que afeta não somente os funcionários da saúde que ali trabalham diariamente e prestam seus serviços, mas também os munícipes que necessitam de atendimento.
Fomos atendidos por uma servidora que acompanhou toda a fiscalização, apontando as maiores reclamações dos servidores e população. O que pode ser observado em unanimidade em todas as unidades visitadas até o momento, são as recorrentes reclamações dos computadores com tecnologia obsoleta disponíveis nas unidades, que já não cumprem sua função, trazendo consequente lentidão no atendimento, bem como a internet.
A internet fornecida pela Prefeitura é via rádio, que não entrega uma velocidade razoável para que os servidores possam realizar os trabalhos.
A unidade foi invadida no ano passado por assaltantes que roubaram equipamentos como computadores, aparelhos de ar-condicionado, quebraram diversos vidros de janelas, deixaram portas arrombadas que até a presente data não foram consertadas. O ambiente é tomado pelo descaso e aparente desleixo da Administração Pública que fora notificada do ocorrido e até a presente data nada realizou a respeito.
Conforme demonstrado nas fotos que seguem junto ao presente relatório, o estabelecimento de saúde se encontra em estado calamitoso.
Na sala de espera, local onde os munícipes aguardam atendimento, possui bancos sem encosto e se encontram em precário estado de manutenção. (Foto 1)
No mesmo ambiente há infiltração severa no teto (Foto 2). Faltam telhas na estrutura e que por não possuir forro deixa o espaço a céu aberto inundando o cômodo a cada dia de chuva (Foto 3).
Os computadores que não foram levados pelos ladrões são antigos, assim como os móveis (mesa e cadeira) da gerência que conferem uma prestação de serviço inapropriada por parte do funcionário que trabalha em condições precárias de estrutura básica (Foto 4).
A sala de triagem e pré-consulta dos munícipes enfermos está com péssima ventilação e sem ar condicionado (Foto 5).
O refrigerador que deveria conservar o material coletado está quebrado, não mantendo a temperatura necessária conforme se observa na foto tirada e que no dia da visita estava armazenando as coletas de COVID19 sem o devido isolamento (Foto 6).
A sala de coleta está sem a estrutura mínima necessária, sem portas no armário e sem prateleiras acessíveis para o trabalho dos servidores (Foto 7).
Mesmo após meses do episódio do furto no local, as portas ainda se encontram quebradas e sem trancas (Foto 8).
O extintor de incêndio do corredor principal está com o prazo de manutenção vencido (Foto 9).
A sala de enfermagem encontra-se também com péssima ventilação e sem ar-condicionado, pois está quebrado. A parede está com severa infiltração (Foto 10).
O almoxarifado é um aglomerado com materiais inutilizáveis sem o devido descarte que se acumulam no espaço (Fotos 11 e 12).
Na sala de recepção, o ar-condicionado está sem a devida manutenção e com instalação inadequada se fazendo necessário o uso de balde para reter a água que escorre do aparelho (Foto 13).
A farmácia tampouco atende aos quesitos básicos de armazenamento e organização. Faltam espaço, divisórias e prateleiras não fornecendo um eficiente acesso e disposição dos medicamentos. A parede, assim como várias outras da unidade, está com infiltração (Fotos 14 e 15).
As salas que deveriam ser de atendimento estão sem a mínima estrutura. Os computadores furtados não foram recolocados (Foto 16).
Os consultórios estão com infiltrações tão severas que pedaços da parede caíram, assim como os azulejos de partes dela (Foto 17).
A estrutura do local está comprometida em todos os termos, com móveis antigos que não fornecem atendimento adequado de sua função (Foto 18).
O banheiro de uso dos servidores da mesma forma que toda a unidade está em situação decrépita, sem assento nos vasos sanitários e com chuveiro quebrado (Fotos 19 e 20).
Um grave problema, relatado pelos servidores, é em relação aos computadores, pois são ultrapassados, apresentando lentidão e em número insuficiente para aqueles que ali laboram.
Em uma visão geral a desídia da Prefeitura é evidente, vide as fotos que comprovam a calamidade do espaço que não fornece as mínimas condições de trabalho. A sensação engendrada é de mal-estar para quem ali frequenta, comprometendo a qualidade do serviço prestado, bem como a própria saúde dos funcionários que naquele local trabalham diariamente com o total descaso da Administração Pública.
Embora a gerência tenha enviado reiteradas solicitações de reparo, até a presente data o respectivo pedido não foi atendido.
GABINETE PROF. ANDRÉ LUIS