No dia 14 de abril de 2021, os assessores Ana Flávia Abrahão e Dhiuliano Preci, do gabinete do Vereador Prof. André, realizaram vistoria na Unidade Básica de Saúde – Dr. Soni Lydia Souza Wolf, na Av. dos Cafezais, 2697, Jardim das Macaúbas, Campo Grande – MS, 79063-040.
Fomos atendidos pela gerente da unidade que acompanhou toda a fiscalização, apontando as maiores reclamações dos servidores e população.
O que pode ser observado em unanimidade em todas as unidades visitadas até o momento, são as recorrentes reclamações dos computadores com tecnologia obsoleta disponíveis nas unidades, que já não cumprem sua função, trazendo consequente lentidão no atendimento. A internet fornecida pela Prefeitura é via rádio, que não entrega uma velocidade razoável para que os servidores possam realizar os trabalhos.
Dos seis consultórios do corredor principal, três receberam aparelhos de ar-condicionado novos há meses. Contudo, a instalação dos equipamentos não foi realizada até a presente data, restando as salas sem a devida ventilação.
Esta UBS, assim como a Universitária, foi invadida e teve alguns dos equipamentos roubados. Foram levados computadores e a televisão da recepção (Foto 1). Como os equipamentos não foram repostos pela prefeitura, não há computador suficiente para atendimento da população (Foto 2). A sala de espera dos enfermos está com os ventiladores quebrados (Foto 3). O corredor principal da unidade, onde se localizam as salas de atendimento, está sem extintor de incêndio (Foto 4) e com diversas infiltrações no teto (Foto 5), assim como dentro da sala de procedimentos (Foto 6).
A farmácia está sem ar-condicionado, o que deteriora os medicamentos ali disponibilizados, as funcionárias estavam sem cadeiras propícias para o atendimento se valendo de uma da odontologia. Cumpre ressaltar que a unidade Macaúbas atende toda a população da região que são diagnosticados com doenças psicotrópicas, se valendo da unidade para retirar a respectiva medicação.
A geladeira da unidade está sem a portinha interna que deveria vedar o congelador, o que engendra alteração de toda a temperatura dentro do refrigerador (Foto 7). No almoxarifado há documentos de pacientes antigos que foram ali tratados há mais de vinte anos sem ter dado o devido descarte. A sala está sem iluminação, visto que não há lâmpadas no local (Foto 8).
Como regra geral, os computadores usados por médicos, dentistas, enfermeiros e demais funcionários são demasiadamente obsoletos conforme se vê na foto de n° 9. Os móveis antigos também não atendem aos mínimos padrões de ergonomia (Fotos 10 e 16). O ralo de um dos consultórios está com problemas que até o presente momento não fora consertado, motivo pelo qual os funcionários providenciaram a vedação com fita adesiva (Foto 11) para tentar conter o vazamento do forte odor que dali prolifera.
As avarias que se espalham pelas unidades não são consertadas, o teclado de um dos computadores está sem letras, o que forçou mais uma medida paliativa por parte do usuário (Foto 12). O estofado de várias cadeiras estava deteriorado, assim como o da maca de internos (Foto 13).
A organização dos consultórios também está em más condições para atendimento, vez que não há armários, gavetas, prateleiras, sequer portas nas estruturas usadas (Foto 14). Na sala de pediatria, a balança de pesagem dos bebês está sobre uma estrutura sem pernas, que mais uma vez fora ajeitada sem os equipamentos corretos, colocando em risco a vida das crianças (Foto 15).
A área externa se encontra em regular limpeza de chão e mato. Porém a queixa da gerente, que já buscou auxílio do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), se refere ao número de pombas que vivem no teto da unidade e que trazem muita sujeira e, certamente, riscos para a saúde dos que ali frequentam. A gerente relatou também que o estacionamento dos fundos a noite é muito escuro e ficou por muitos anos sem portão. Por tal razão, os funcionários providenciaram com os próprios recursos um portão eletrônico para tentar controlar a entrada de pessoas, já que existe apenas um vigia noturno na unidade que ronda, não só a unidade, mas também a escola vizinha.
Na sala de atendimento odontológico falta computador para atendimento, sendo necessário que um dos dentista leve o seu notebook pessoal para proceder às consultas da população.
Nos fundos da unidade foi separada uma área para atendimento das suspeitas de caso de COVID19, porém, da mesma forma, fora improvisada, sem cumprimento aos requisitos de padrão de qualidade e segurança.
Embora a gerência tenha enviado reiteradas solicitações de reparo dos apontamentos aqui relatados, até a presente data o respectivo pedido não foi atendido.
GABINETE PROF. ANDRÉ LUIS