No dia 22 de abril de 2021, os assessores Ana Flávia Abrahão e Dhiuliano Preci, do gabinete do Vereador Prof. André, realizaram vistoria na Unidade Básica de Saúde – Dr. Ivan Hildebrand da Costa, na Rua José Soares de Araújo, n°80, Bairro Buriti, Campo Grande – MS, 79091-040.

Fomos atendidos por um servidor da unidade. Duas funcionárias acompanharam toda a fiscalização, apontando as maiores reclamações dos servidores e população.

Segundo relato da servidora, em meados do ano de 2020, a bomba da caixa d’água quebrou inundando toda a unidade. Os estragos não foram reparados até a presente data. Toda parte direita do prédio foi afetada com infiltrações severas, batentes das portas estufadas e inchadas, muitas já apodrecendo. As janelas estão emperradas e o corredor sem iluminação. O extintor de incêndio está com o prazo de manutenção vencido. Não há luzes ou saídas de emergência na Unidade.   

Como em todas as Unidades Básicas de saúde, a internet fornecida pela Prefeitura é via rádio, que não entrega uma velocidade razoável para que os servidores possam realizar os trabalhos.

Não há computadores em número suficiente para os funcionários. Médicos fizeram doações de telas, ar condicionado e até mesmo um computador para que o serviço pudesse ser garantido à população local. Os banheiros não possuem assento, sendo que um deles a tranca da porta é por cadeado já que o acidente com a bomba da caixa d’água danificou a mesma, sendo dado um “jeitinho” pelos funcionários. A descarga também está avariada, vazando quando ativada.

As salas de atendimento em geral estão sem pintura, sem equipamento e sem estrutura. As mesas são muito velhas, as cadeiras estão com estofado rasgado, sem regulagem de altura, sem braço, ou seja, não há o menor atendimento ao que determina os bons princípios de ergonomia, o que é irônico, para não dizer trágico, por ser um serviço de saúde prestado ali.   

Com exceção de um ar condicionado doado por um médico, as salas possuem equipamentos muito antigos. Estes, além de consumir demasiadamente energia além da necessária, não refrigeram regularmente o ambiente. Não são todos os consultórios com ventilador e lâmpadas.

Em uma visão geral a desídia da Prefeitura é evidente, vide as fotos que comprovam a calamidade do espaço que não fornece as mínimas condições de trabalho. A sensação engendrada é de mal-estar para quem ali frequenta, comprometendo a qualidade do serviço prestado, bem como a própria saúde dos funcionários que naquele local trabalham diariamente com o total descaso da Administração Pública.

Embora a gerência tenha enviado reiteradas solicitações de reparo, até a presente data o respectivo pedido não foi atendido.  

GABINETE PROF. ANDRÉ LUIS

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