Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande aprovaram, na sessão desta quinta-feira (10), dez projetos.
Em regime de urgência, foram aprovados seis projetos de decretos legislativos para concessão de títulos de Visita Ilustre da cidade de Campo Grande, todos de autoria do vereador Papy. Foram homenageados Renato Fenili, Noel Baratieri, Edson José da Silva, Ribamar Antônio da Silva, Paulo Gustavo Lourenço e Benjamin Zymler.
Por proposição do vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão, o líder comunitário Walter Maria de Arruda recebeu a mesma honraria, em projeto que foi analisado em única discussão.
Em primeira discussão, foram três propostas aprovadas. Dentre elas, o Projeto de Lei 10.353/21, do vereador Betinho, que declara de utilidade pública o projeto Dorcas Guerreiras em Cristo. A entidade desenvolve projetos e ações sociais, culturais, esportiva e profissionalizantes para crianças, adolescentes, jovens, adultos e a seus familiares, no fortalecimento e integração de seus associados, despertando nos mesmos a importância das ações coletivas, zelando pela qualidade de vida, inclusive no atendimento a população nas áreas da atenção básica a saúde.
Também foi aprovado o Projeto de Lei 10.756/22, que denomina de “Enedino Borges do Rego”, a rotatória localizada no Bairro União, em Campo Grande. A proposta presta homenagem à família e a memória de Enedino, mais conhecido como “Seu Borges”, que desde fevereiro de 1984 viveu com sua família no Bairro União, tendo sido um dos primeiros moradores da localidade. O projeto é de autoria do vereador Otávio Trad.
Os vereadores aprovaram ainda o Projeto de Lei 10.521/22, que institui a AEL (Academia Estudantil de Letras), em Campo Grande. O projeto é do vereador Ronilço Guerreiro. A AEL terá objetivo de assegurar a promoção do acesso à cultura, o desenvolvimento do interesse pela leitura, a inclusão social e o desenvolvimento da competência leitora e escritora.
Moradores pedem apoio dos vereadores para acabar com transtornos de manifestantes em frente ao CMO.
Moradores do entorno do Comando Militar do Oeste (CMO) estiveram na Câmara Municipal de Campo Grande, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (10), para solicitar apoio dos vereadores para acabar com os transtornos causados por manifestantes. Desde o dia 31 de outubro, grupo contrário aos resultados das eleições presidenciais, que consagrou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, está reunido na região da Avenida Duque de Caxias.
Os moradores entregaram documento ao presidente Carlos Augusto Borges, o Carlão, solicitando providências. Representando os vizinhos da região, Eber Benjamin relatou que, além do caos no trânsito, com a via parcialmente interditada, barulho ocasionado por carros de som e fogos de artifício têm causado muitos transtornos.
“Enfrentamos congestionamentos, atrasos de 40 minutos a uma hora para nos deslocarmos. Além das pessoas que moram na região, estão sendo prejudicados trabalhadores que vão para o polo industrial, pessoas que precisam do aeroporto ou ir para outras cidades, como Aquidauana. Pais que precisam levar filho na escola, pessoas que perderam consulta médica, são muitas dificuldades”, disse. Ele lembrou ainda que existe hospital na região, o que agrava o problema dos barulhos.
No documento entregue aos vereadores eles pedem intervenção jurídica para que a Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado sejam acionados para tomar medidas. “Estamos aqui para protocolar pedido de intervenção jurídica da Câmara para que a Agetran e a Secretaria de Justiça e Segurança cumpram com seu dever, cumpram a legislação”, disse.
O presidente da Câmara ressaltou que a demanda dos moradores será encaminhada aos órgãos competentes. “Justiça, Governo do Estado e prefeitura para darem atenção especial aos moradores da região. Ali tem idosos, crianças, hospital e tem que ter atenção especial dos gestores. A Câmara vai intermediar, interceder a favor da população daquela região”, disse.
Carlão ressaltou ainda que a Câmara é a favor da democracia e que levará o pedido pessoalmente ao governador Reinaldo Azambuja para atendê-los. “Sem violência, mas tem que atender a população. A manifestação não pode tirar a tranquilidade daquelas pessoas”, disse.
GABINETE DO VEREADOR PROF. ANDRÉ LUIS